Sabe aquela ideia de que música clássica é coisa séria, de estudo formal, com regras e partituras, enquanto a música popular é mais “sentir”, “tirar de ouvido”, algo que se aprende de forma mais solta e informal? Pois é, hoje vamos colocar os pingos nos ‘is’ e desmascarar esse mito. Prepare-se para questionar o que você sempre ouviu sobre como se aprende música!
O que Chamamos de Aprendizado “Formal” na Música?
Normalmente, quando falamos em aprendizado formal, pensamos logo em:
- Aulas em escolas de música ou conservatórios.
- Um professor guiando o caminho.
- Um plano de estudos definido (currículo).
- Exercícios técnicos, leitura de partituras.
- Foco em tocar peças escritas, muitas vezes de compositores europeus clássicos como Mozart, Bach, Beethoven, etc.
Esse é o modelo tradicional que muitos associam ao estudo “sério” da música.
E o Aprendizado “Informal”?
Do outro lado, o aprendizado informal seria o “aprender na raça”:
- Acontece de forma mais espontânea, fora das escolas.
- Sem a figura de um professor formal o tempo todo.
- Baseado em ouvir, imitar, tentar e errar.
- Valoriza a liberdade, a experimentação, a improvisação e a criação.
- Muito comum na troca entre músicos que tocam juntos.
- Frequentemente associado à música popular.
O Grande Equívoco: Separar os Mundos
Aqui está o X da questão: Achar que a música popular, seja rock, samba, jazz, MPB, ou qualquer outro estilo fora do “erudito”, pode (ou deve) ser aprendida apenas de forma informal, sem uma base sólida e um estudo bem estruturado, é um equívoco enorme.
Por Que a Música Popular TAMBÉM Exige Estudo Estruturado?
Dominar a música popular de verdade exige muito conhecimento e habilidade! Pense bem:
- Técnicas Específicas: Cada estilo e instrumento popular tem suas próprias técnicas que precisam ser estudadas e praticadas.
- Teoria Complexa: A harmonia (acordes, progressões) e o ritmo na música popular podem ser incrivelmente sofisticados. Entender a teoria por trás (como a harmonia funcional) abre um universo de possibilidades.
- Improvisação Consciente: Improvisar bem não é só “tocar qualquer nota”. Requer conhecimento de escalas, harmonia e muito treino de ouvido.
- Leitura e Escrita: Saber ler e escrever música (mesmo que sejam cifras ou levadas rítmicas) é uma ferramenta poderosa para qualquer músico popular.
- Treinamento Auditivo: Desenvolver o ouvido é crucial, e isso também pode (e deve) ser feito de forma estruturada.
Para desenvolver tudo isso e ir além do básico, um plano de estudos bem pensado, com método e organização, faz toda a diferença, sim, na música popular!
E o Ensino “Formal”, Não Pode Ser Mais Flexível?
Vamos inverter a pergunta: Quem disse que o ensino mais tradicional, como o de um conservatório, não pode se beneficiar das práticas “informais”?
- Por que não incluir mais improvisação?
- Estimular a criatividade e a composição?
- Explorar os elementos musicais de forma mais pessoal e livre, além de apenas executar a partitura perfeitamente?
- Ensinar a aplicação prática da teoria em diferentes contextos?
Chega de Caixinhas: A Música é Uma Só!
A verdade é que tanto a música erudita quanto a popular são ricas, complexas e exigem dedicação e estudo para serem dominadas. O músico popular se beneficia imensamente de ferramentas consideradas “formais” (leitura, técnica, teoria), e o músico erudito pode expandir seus horizontes com práticas “informais” (improvisação, criação, exploração auditiva).
Chegou a hora de quebrar essas barreiras e preconceitos. Um bom aprendizado musical deveria ser abrangente, equilibrando técnica, teoria, criatividade, audição e prática, formando músicos completos, versáteis e preparados para qualquer desafio musical, independentemente do estilo.
Fonte: https://turicollura.com.br/musica-erudita-x-musica-popular-o-que-dizem-os-experts/
O artigo desmistifica a ideia de que a música popular dispensa estudo formal, destacando que sua prática exige conhecimento técnico, teórico e auditivo aprofundado. Ao propor a integração entre abordagens formais e informais no ensino musical, o texto reforça a importância de uma formação abrangente, que valorize tanto a técnica quanto a criatividade. É uma leitura relevante para educadores, músicos e estudantes que buscam compreender a complexidade e o valor do estudo estruturado na música popular.
Achei muito importante como ele destaca que a música popular também exige estudo estruturado, teoria, técnica e consciência musical — não é só “tirar de ouvido”. Ao mesmo tempo, a proposta de flexibilizar o ensino tradicional, incorporando improvisação e criatividade, é um passo essencial para formar músicos mais completos e versáteis. Excelente abordagem!
Interssantíssimo! O artigo questiona a ideia de que música clássica exige estudo formal, enquanto a música popular se aprende apenas de forma informal. Mostra que ambos os estilos demandam técnica, teoria e prática estruturada. Defende uma formação musical que une métodos formais e informais, promovendo um aprendizado mais completo, criativo e sem barreiras entre os estilos.
Esse texto traz uma reflexão necessária e poderosa! 👏 A ideia de que música popular é “menos” por não seguir os moldes clássicos é um mito que precisa mesmo ser desconstruído — e você faz isso de forma clara, direta e com ótimos argumentos. A analogia entre ensino formal e informal mostra como esses dois caminhos, quando combinados, criam músicos muito mais completos. Um dos pontos mais fortes é destacar que improvisação exige tanto estudo quanto leitura de partitura. No fim das contas, a música é uma linguagem, e quanto mais formas de aprendê-la, melhor.
Definitivamente, essa idéia de que música popular não exige estudos é um verdadeiro mito! A música é algo amplo e que certamente precisa de estudos apropriados e acessíveis a todos que se interessam!!
O artigo desmistifica a ideia de que música clássica exige estudo formal enquanto a música popular é apenas intuitiva. Ele mostra que ambos os estilos requerem técnica, teoria e dedicação, e que o aprendizado pode (e deve) misturar métodos formais e informais.
A música não se divide entre formal e informal. Tanto na música clássica quanto na popular, é essencial estudar técnica, teoria, treino de ouvido e prática. Aprender música vai além de rótulos, envolve equilíbrio entre disciplina e criatividade.
O artigo defende que música popular também exige estudo sério e estruturado, assim como a música clássica. Destaca a importância da teoria, técnica, leitura e improvisação no aprendizado, e propõe a integração entre ensino formal e informal para formar músicos mais completos e versáteis.
A ideia de que música clássica exige estudo formal e música popular se aprende informalmente é um mito. Ambas demandam dedicação, técnica, teoria e prática estruturada. O ensino musical ideal une o melhor dos dois mundos: disciplina e liberdade criativa.
O artigo aborda de forma clara e objetiva a importância de um estudo estruturado também na música popular, desmistificando a ideia de que essa vertente musical se aprende apenas de forma espontânea. Destaca que estilos como samba, jazz e MPB exigem conhecimento técnico, teórico e prática disciplinada, assim como a música erudita. Essa reflexão contribui para valorizar o estudo sério da música popular, reconhecendo sua complexidade e riqueza cultural.
O artigo defende que tanto a música clássica quanto a popular exigem estudo e dedicação, e que o ideal é unir métodos formais e informais para formar músicos mais completos e versáteis. Essa visão é muito interessante, pois valoriza todos os caminhos de aprendizado e promove uma formação musical mais rica e inclusiva.
Ótimo artigo! É mesmo impressionante como ainda se espalha essa ideia de que música popular “não precisa de estudo”. Como foi bem mostrado, entender teoria, desenvolver técnica e estudar de forma estruturada faz toda a diferença. Eu sendo uma pessoa que aprendeu a tocar alguns instrumentos de forma informal, acho importante que mais pessoas entendam que também é preciso conhecimento e habilidade para conseguir chegar no resultado final, da forma esperada. Com certeza irei mostrar para mais pessoas esse artigo!
É muito importante desmistificar a ideia de que a música popular não exige estudo sério. A complexidade harmônica, rítmica e expressiva presente em tantos gêneros populares mostra que técnica e teoria são tão indispensáveis quanto a criatividade e a intuição.
Gostei especialmente do ponto em que você propõe uma integração entre ensino formal e práticas informais ,essa abordagem híbrida é, sem dúvida, o caminho para formar músicos mais completos, conscientes e versáteis.
Parabéns pelo texto! Que mais educadores e músicos possam se inspirar nessa perspectiva.
Esse artigo traz uma reflexão muito importante sobre o aprendizado musical. Ele mostra que separar a música em “popular” e “erudita” como se fossem opostas, com métodos de estudo totalmente diferentes, é um erro. Aprender música, seja qual for o estilo, exige dedicação, conhecimento e prática. Uma visão moderna e necessária para formar músicos mais completos e criativos!
Muito bom! A gente realmente precisa repensar essas ideias antigas de que só o estudo formal é válido ou que música popular se aprende “de qualquer jeito”. Todo processo sério de aprendizado exige dedicação, técnica e sensibilidade — independente do estilo. No fim das contas, o que conta é o compromisso com a música, não a forma como você começou.
Muito interessante. Esse post levanta uma discussão super importante sobre como aprendemos música. Já vi muita gente desacreditando da música popular por achar que não exige estudo — quando na verdade ela é super rica e complexa.
O texto mostra que a música popular também busca dedicação séria, com prática, conhecimento e disciplina. Aprender de forma autodidata é válido, mas ter uma orientação faz grande diferença. E o ensino tradicional pode ser criativo também. No final, não há separação: tudo é música e ambos os percursos se complementam
Este artigo esclarece de forma excelente que o estudo da música popular também requer rigor técnico e teórico, assim como a música erudita. Achei interessante ver como práticas formais e informais podem se complementar para formar músicos mais completos e versáteis.